Saturday, July 29, 2006

uma vez, um rapaz contou-me que a coisa melhor que tinha aprendido enquanto estudava medicina tinha sido a nem sempre confiar na matematica.
que era verdade que existia o milagre da multiplicaçao e nega-lo nao podia ser outra coisa que ridiculo.
contou-me que um dia entrou numa sala, ele e uma senhora gravida: duas pessoas.
mas que tinham saido daquelas salas ele, uma senhora-ja-nao-gravida, e recem-nascido:tres pessoas.
e que nunca tinha gozado tanto o facto da matematica estar errada, e de existir mesmo milagres.
hoje, aconteceu um desses. quase que escrevo, hiperbolica como sou e gosto de ser: o melhor dos milagres que ja me contaram.
estou tao feliz.




eu, meus amigos, estive hoje aqui.
acordei as 5 e meia da manha, andei 2 horas de carro, subi na funivia e andei durante mais de 4 horas, a subir muito-muito-muito ate chegar ao topo desta montanha, que faz parte das dolimites - a 2424 metros de altitude.
estou orgulhosa de mim.





...ah, e como se nao chegasse estas conquistas todas hoje...subi esta montanha para ver isto:


http://www.projectbandaloop.org/

Thursday, July 27, 2006

ricordare: dal latino re-cordis, ripassare dalle parti del cuore.

eduardo galeano, il libro degli abbracci

Tuesday, July 25, 2006

"il tempo, si dice, è oblio: ma anche l'aria delle lontananze è un filtro dello stesso genere, e se anche dovesse agire meno a fondo, in compenso lo fa con maggiore rapidità."
thomas mann - la montagna incantata

Friday, July 21, 2006

banda sonora da viagem num panda encarnado de villazzano a casa, com um amigo (take II)

La foga del ritorno degli ottanta
Le insipide mediocri invidie spinte dalla troppa insofferenza
L’arrivismo delle nuove segretarie, le smorfie del dottore
Il culo messo in mostra su di un cartellone
Facili sorrisi a pagamento, di madri compiacenti
Di professori pazzi che nessuno ascolterebbe
Perché ormai si sono persi
In tutte quelle cose che non hanno un senso ed è li che cresce
La voglia di rimanere soli
Di comperare un frigo nuovo
Di fare un figlio avere una famiglia
Di andare in Costa Rica e ritornare ancora
Soltanto per vedere se le cose vanno avanti senza di noi

La paura del futuro ci deforma, ma ci fa tenere in forma
Sudiamo come pazzi in tute acriliche
E pedaliamo fermi immaginando degli alberi che scorrono
Intorno ad un paesaggio che abbia anche un profumo
Gli aspetti della vita
L’istinto di conservazione
Spingere all’estremo per non sentirti fiero
Tritare tutto quello che puoi fare, farti sentire zero
Per farti stare buono ad immaginare
La voglia di avere ammiratori
Di attraversare il mare su una tavola
Di stringere amicizie coi peggiori
Che ci sentiamo immuni da quello che c’è fuori
Vedere se le cose vanno avanti in questa voglia
Di fare coppia fissa di muovere le cose
Contare i passi e fondamentalmente borbottare
Su quello che succede
In un mondo che non ha sorprese è lecito
Dover improvvisare

banda sonora da viagem num panda encarnado de villazzano a casa, com um amigo

Tutto quello che amo scompare,
tra il farfugliare,
delle persone sole,
non cercare di intuirne il labiale.
Non torniamo più gli stessi
dopo i tradimenti,
la colonia estiva,
l'apparecchio ai denti,
quelle piccole sfumature
che possono entrare
tra i nostri sorrisi
e tutte le facce più scure,
di trovare qualcuno
che ti dica ti amo
senza mai guardarsi intorno e chiedersi cosa facciamo
per godere dell'alba
del vento che abbraccia la vita
il profumo dei tuoi capelli rende primavera
quest'inverno le foglie non cadranno
e tu non sarai sola
per cercare te stessa tra
le note di una viola

Tutto quello che amo scompare
tra un'ottima amica e una pessima madre
nell'ombra sotto l'ombrellone
la paura di restare soli
il futuro che incombe
terrorizza chi riempie la sua vita con un niente
e magari ha trovato l'amore
e l'ha scansato
per far posto ad un'altra passione
che lo fa sentire rinato
e paghiamo per sentirci
uguali a qualcuno che non ci assomiglia mai
per godere dell'alba
del vento che abbraccia la vita
il profumo dei tuoi capelli rende primavera
quest'inverno le foglie non cadranno
e tu non sarai sola
Per cercare te stessa tra
le note di una viola

Fumo denso(tutto quello che amo scompare)
"O que eu invejo, doutor, é quando o jogador cai no chão e se enrola e rebola a exibir bem alto as suas queixas. A dor dele faz parar o mundo. Um mundo cheio de dores verdadeiras pára perante a dor falsa de um futebolista. As minhas mágoas que são tantas e tão verdadeiras e nenhum árbitro manda parar a vida para me atender, reboladinho que estou por dentro, rasteirado que fui pelos outros. Se a vida fosse um relvado, quantos penalties eu já tinha marcado contra o destino?"
Mia Couto - o fio das missangas

Wednesday, July 19, 2006

hoje é dia de coraç(bal)oes.

Tuesday, July 18, 2006

se souvenir des belles choses

Monday, July 17, 2006

.
.
.
you're only as healthy as you feel
.
.
.
The days go on and on... they don't end. All my life needed was a sense of someplace to go. I don't believe that one should devote his life to morbid self-attention, I believe that one should become a person like other people.
.
.
.
Now I see this clearly. My whole life is pointed in one direction. There never has been a choice for me.
.
.
.
Loneliness has followed me my whole life, everywhere. In bars, in cars, sidewalks, stores, everywhere. There's no escape. I'm God's lonely man.
.
.
.

Thursday, July 13, 2006

kit fotografias que vos quero mostrar


estas duas foram tiradas no sitio onde, teoricamente, o romeu se declarou à julieta. independentemente de ser verdade ou nao (porque corre o rumor que shakespeare nem nunca saiu de inglaterra...) o corredor que leva à varanda esta forrado de declaracoes de amor.


leiam o que diz... specialissima!


...seria love is not a victory march, segundo o leonard cohen e o jeff buckley. mas este senhor tambem tem a sua razao.

Wednesday, July 12, 2006

mais fotografias

esta é a olcay. e eu. ao meu colo. a minha mae, ao telefone, ontem (bendito seja o senhor bell e as suas invençoes..!), disse-me, com razao, que falava da olcay mas ela nao estava nas fotografias. aqui esta ela - ou, melhor ainda, aqui estamos nos.
ok, fotografia de grupo. so porque sim. o de amarelo é um frances que mal conheço, depois eu a fazer de tola, a ida, a sueca, o david, o espanhol, e a olcay. tanam!

Sunday, July 09, 2006

seis meses

eu e nòs


estou sou eu. pela mao da olcay, de quem aprendi a gostar de uma maneira diferente da que me é habitual. ela entrou assim, devagarinho, na minha vida, e foi-se instalando, comodamente, em mim. sem nada dos auges que me sao tipicos. acho que a olcay é a tipica pessoa que se tivesse partilhado aulas comigo na universidade, quase que aposto, me teria passado ao lado, comigo mais que disposta a dizer que "nao é o meu genero". mas talvez exactamente por isso, por nao ser o que eu diria ser o meu genero, me mostra tantas coisas que eu nunca tinha visto antes. acho que nao tenho muitas amigas como ela, e, por isso mesmo, é um admiravel mundo novo o que ela me mostra. gosto muitissimo dela e engulo, cheiinha de prazer, as palavras que disse e escrevi sobre ela no principio. hà exactamente seis meses.
e esta é a ida, das minhas melhores amigas fora de trento (ridiculas, estas minhas etiquetas, estive quase quase a escrever das minhas-melhores-amigas-da-experiencia-SVE-que-vive-fora-de-trento...!). é sueca, trabalha com cavalos e fisioterapia - fred, é uma versao tao diferente da tua deste mundo- e tem umas ideias muito diferentes das que para mim sao comuns do mundo. aprendo muita coisa com ela.
e este é o ross, namorado da olcay. vive em verona - que é onde esta fotografia foi tirada, ontem-. é ingles e vai fazer capital futuro com a olcay em inglaterra. estudou historia de arte e deu-nos uma mega visita guiada ao sitio onde agora trabalha, o teatro romano em verona. é um miudo fixe, com o sentido de humor britanico que me da cabo do ego mas me aumenta a resistencia.

street art em viena (e viva cpc que me fez viciar em street art!)













viena -versao classica turista (again, mais vale tarde que nunca!)

no donau nao sei que festival vimos a spice girl melanie b...! ouch!;)
schonbrunn -que quando eu conseguir acertar na pronuncia, faço uma festa-

achei mesmo fixe estes simbolos para os (aiiiii que a emigra so se lembra da palavra "local" que é demasiado fina para o que quero dizer!) sitios nos transportes publicos reservados. ah!, e nos tranportes publicos ha revistas e jornais ha disposicao...que ninguem rouba...

hundert wasser!



belvedere

londres (mais vale tarde que nunca!)








(para quem sera que tirei esta fotografia, sr.b?)
( word became flesh, era suposto ler-se ali)