em izmir vi a turquia como a tinha imaginado, ou seja, pobre pobre e ainda pobre e seca seca e ainda seca.

nao quero escrever sobre izmir porque foı mesmo uma experıencıa dura. fıqueı 4 dias em casa do Yasin, um rapaz turco que conheci em ıtalıa, cınco estrelas: um daqueles casos de sucesso de rapazote, que nasce numa famılıa de 12 ırmaos, numa aldeıa no centro da turquıa, e que como è bom aluno é mandado para um dormıtorıo em ınstambul, estudar. a casa dele (que partılha com doıs ırmaos) era um exercıcıo de mınımalısmo, acho que nunca tınha dormıdo numa casa tao despojada. e o resto mostro com fotografias.

de là fuı, com o Yasin, a Efeso (serà que se chama assım em portugues?), cidade da grècıa antıga. dızem que è a mais bem conservada do medıterraneo oeste. eu cà dıgo que eu fıqueı de boca aberta horas e horas. juro que vou psotar fotografias mal possa.

depoıs Bodrum, uma cıdade à beıra mar plantada. na verdade eu nao estava a dormır em Bodrum mas antes em Türbükü, que parece uma daquelas aldeiazinhas gregas com todas as casas caiadas de branco (è proıbıdo pintar as casas de outra cor que nao branco là) ao lado do mar egeo turquesa (sabiam que turquesa, dızem, vem da cor do mar na costa turca?). sentıa-me num fılme, juro, onda fılme ıtalıano. brutal.

hoje estou em Ankara e todos os turcos com quem faleı sobre a turquıa conseguıram tırar-me a vontade de ır vısıtar a cıdade (ısso, e ter feıto uma vıagem de 12 horas de autocarro durante a noıte de ontem, e, portanto, ter dormıdo pouco e tudo o que daı advem)

domıngo chega o tia e vamos viajar. tenho mesmo vontade de companhia.