Wednesday, February 28, 2007















barça






Tuesday, February 27, 2007

perdi o avião.
e não me custou nada fazer doze horas de comboio por um abraço.
tamanho luxo.

Wednesday, February 14, 2007

The sweetest little song

You go your way
I'll go your way too


Leonard Cohen
porque é que são os intérpretes das instituições europeias quem escolhe quem será interprete lá? que sentido é que tem? os intérpretes não vão consumir o nosso trabalho, não vão ser a fonte do nosso trabalho (ó pra ela, a dizer nosso, como se soubesse que ia ser interprete lá...humpf...). não faria mais sentido que fosse quem vai ouvir-nos que nos avaliasse? que nos avaliasse quem fosse o receptor do nosso produto? ou quem faz os discursos, para ter a certeza que somos fieis ao que dizem, que gostam das escolhas que fazemos para passar a mensagem que não é nossa, mas deles? ou, ok, melhor ainda, uma mistura das três coisas.
ando a pensar muito e mil no meu futuro profissional. a fazer mil equações na cabeça - e acho que poucas vezes me tinha acontecido antes, estar tão embrenhada e tão empenhada num curso, num futuro que acho mesmo que quero que seja o meu. é fixe. (hmm, quer dizer, em linguagem de intérprete, tem aspectos cujo carácter positivo gostaria de sublinhar;-) )

Tuesday, February 13, 2007



e a alegria que é ter quem seja os meus olhos?

Sunday, February 11, 2007





Monday, February 05, 2007

disseram-me no curso que a união africana não aceita para seus funcionários pessoas sem uma nacionalidade africana. fiquei chocada. depois, acrescentaram que a união europeia faz igual: quem não tem uma nacionalidade europeia, não pode ser funcionário da união europeia.
não sei nada de nada sobre relações internacionais, não quero fazer generalizações. mas dei a pensar no mundo dos intérpretes de conferência (digam lá que não tem um nome chic, a minha futura profissão...). não consigo perceber bem porque é que uma brasileira tem menos direito a trabalhar como intérprete para a união europeia do que eu. uma brasileira que sabe, vamos inventar, polaco, eslovaco e sueco, não pode trabalhar na cabine portuguesa porquê? e se souber finlandês? não há nenhum português, nem nunca houve, a trabalhar na cabine portuguesa que fale finlandês. portanto quando alguém fala em finlandês (e o comissário para o alargamento é finlândes e o que não faltou nos últimos tempos foi alargamentos) a cabine portuguesa tem de esperar a interpretação de outra cabine (imaginem-nos, a inglesa) para depois, daí (no caso, do inglês) criar a versão portuguesa. e é oficial que fazer isto piora, e muito!, a qualidade da comunicação. a brasileira, que falasse finlandês, de qualquer maneira não podia preencher esta falta. faz sentido?
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eu não sei, não sei mesmo, não são perguntas retóricas que querem apontar num sentido. são só perguntas.
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e dei por mim a pensar que acho que não concordo com esta regra mas que se, será da culpa?, alguma das duas organizações internacionais tem de ceder desta regra, teria de (deveria? é um discurso moral, suponho que a palavra que quero é deveria) ser a união europeia. apresso-me a justificar que é justo que assim fosse: algumas vantagens há de ter teremos-lhes impingido a nossa língua. mas faz sentido, sequer?
à boa italiana, e péssima intérprete porque não encontro equivalente em português: boh.
per non rischiare di aver ragione
ché la ragione non sempre serve.

mais street art (acho que já não sei fazer outra coisa)


Friday, February 02, 2007

as promessas são para cumprir.