o labirinto. filme. 1986. consta que é um classico mega conhecido e eu nao sabia de nada.

tem direito a david bowie, gremlins e roupa e cortes de cabelo que so sao permitidos porque é de 1986.

"acreditarei apenas num deus que saiba dançar"

vaslav nijinsky

as vezes, as saudades que tenho destroiem-me.
mas a maior parte das vezes* constroiem-me.

*estranhamente, mesmo nas vezes que me destroiem.

ha ainda os dias que nao sou eu quem tem saudades: sao elas que me tem a mim.

ocorreu-me que nao so um regime autocratico leve a alienaçao. talvez tambem o democratico.

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(silenco e depois)

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quero aprender porque é que democratico é um elogio.

nao o quero receber e aceitar, assim.

quero ser eu quem escolhe que assim seja.

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In the impossibility of words,
in the unspoken word
that asphyxiates,
I find myself
Paul Auster

"Degas vuole immortalare la difficile e faticosa pratica della danza e il momento en cui la fatica diviene dolore e come il corpo si possa modellare con gli esercizi fino a diventare una sorta di artificio."

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estou feliz

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(quero aprender a louvar a felicidade. começo pequenino. mas chegarei la)

porque e que a dor è possivel no corpo inteiro e a alegria nao?

quando estamos tristes, a trsiteza corroi-nos tudo, come-nos o corpo com os bichos a madeira.

porque è que a alegria nao causa alegria fisica?

porque nos pesam os braços do cansaço mas nao os sentimos ligeiros quando estamos descansados?

sera p descanço apenas a ausencia de cansaço?

nao tera o descanço direito a sintomas seus?

sera a saude apenas a ausencia da doença?

dei por mim a pensar nisto, e a lembrar-me da cadeira de filosofia da doença, em madrid. quando o professor nos explicou que somos necessariamente optimistas porque continuamos a tomar a doença como a excepçao na nossa vida* quando a verdade é que excepcional sao os estados de saude. passamos muito mais de metade da nossa vida com alguma falta de saude e, mesmo assim, continuamos alegremente a acreditar na pouca frequencia da doença.

*ninguem responde "estou saudavel" à pergunta "como estas?" enquanto "estou doente" me soa razoavelmente comum como resposta

dei por mim a invejar as cicatrizes na pele alheia.

e-me dificil louvar a felicidade.

talvez a tristeza me seja mais dificil e por isso lhe de mais merito.

desculpa o excesso de fotografias. tive tempo e vontade de vos mostrar estas coisas.
sou hiperbolica, ja sabem.
estes posts de seguida sao a expressao bloguistica disso mesmo: do meu excesso.

gadget do perdedor das eleiçoes (e de tantas outras coisas) sr. berlusconi*

(*e, sim, tinha mesmo um perfume la dentro)

para quem viu o big fish. veneza.

lago di garda (onde fui ha anos, e cujas fotografias tinha por publicar ha mil*)

(*sim, devem ter em consideraçao o meu exagero com a noçao de tempo)

mais coisas para a minha tia ananinhas

budapeste (take II)

rostos (sumos) alma (maça) na disconight
grafitti na mega disconight
pequena PRINCESINHA (!) maria rapaz em peste

nunca vi uma cidade com tantas estatuas (dao tanta importancia a memoria, parece-me, os hungaros - hungareses, fred!;)- parece-me)
o luxo da igreja de sao isztvan
frigo e microondas (?) na disconight (eu disse-vos que era muito a frente)
(fred na estacao de veneza... almost home. almost dead tired)
nem a chuva nos para o sorriso (danger mouse!)

budapeste (finalmente!)

estatuas no parque das estatuas (ai que informaçao mais util , janeca!)

budapeste vista da citadela (perto da estatua da libertaçao pelos comunistas da hungria) estaçao de comboios de budapeste, na busca do bilhete para ljubljana

em 1956 houve uma especie de revoluçao como a de praga em budapeste. os hungaros defendem (pelo menos os que eu conheci) que foram eles os primeiros a insurgir-se contra a ocupaçao russa. clara-nao-mente a revoluçao foi reprimida, pelos russos, que, ao contrario de em praga, nao tiveram de deslocar-se ate la. ja estavam la a tempo inteiro. como um virus a espera de começar a espalhar a doença, como nos explicou o marton.

nao consigo publicar mais fotografias, e nao sei porque decidi começar por estas.
tentarei amanha, ou depois, ou quando puder.

so os mortos sabem morrer

mia couto

sites para verem coisas que vi:
www.tuzrakter.hu (a discoteca mega hiper cool - para verem fotografias carreguem em kepek, a cor de laranja)
www.szoborpark.hu (o jardim das estatuas abandonadas)
www.mucsarnok.hu (o museu de arte onde vi uma exposiçao que ainda me mexe com a caixa dos pirolitos (LOL) chamada coolhunters)

street art take 2

street art na europa central

(weee duas ja consegui postar)

grrrr
nao consigo publicar as fotografias
xiça penico para o blogger!

nao quero perder o medo

quero encontrar o medo e nao ter medo de ter medo

ser como a chapeuzinho amarelo do chico buarque

que ve o lobo com que andou a ter pesadelos

e se ri as gargalhadas

e pergunta tantas vezes se aquele é o lobo lo-bo lo-bo lo-bo

que o lobo se transforma em bo-lo bo-lo bolo

gosto tanto mais das cidades quando a elas associo pessoas.
o melhor para mim, se calhar, nao sao as paisagens, imi.
o mais importante sera, talvez, a companhia.

budapeste. (as fotografias ficam para depois, quando conseguir)

budapeste é uma cidade enorme (3 milhoes de habitantes, segundo me lembro), com um danubio (que so è azul na musica) a dividir buda e peste.
eu fiquei em buda, em casa de quem, dizem os amigos dele meio no gozo, sera o futuro primeiro ministor hungaro, um amigo do marton, um ex-voluntario que conheci aqui de italia.
um luxo.

visitei museus, com direito a explicaçoes do matè, outro amigo hungaro, sobre a historia da hungria.

senti os hungaros super ligados à historia, com o hino mais triste que algum dia ouvi (a letra relativamente parecida aos outros hinos que conheço mas a melodia, *jesus!*, que triste!).

e dos povos mais gentis com quem me cruzei.

fui a um parque das estatuas comunistas, nos arredores de budapeste, onde juntaram as estatuas que retiraram de budapeste depois de 1989, com a queda do regime comunista.

subi a cittadela, uma montanha do lado buda da cidade, no cimo da qual esta "a estatua da libertaçao", em honra da libertaçao pelos russos da hungria., libertaçao seguida de ocupaçao, como explica a rir o marton.

comi doces hungaros (doces judeus de chorar por mais), fiz uma prova de vinhos num hotel mega chic dentro do castelo de budapeste - o namorado de uma amiga do marton trabalha la, e levaram-nos la -, jantei num restaurante "social-realistic", segundo os meus amigos hungaros, uma nome pomposo para gozar com a pobreza durante o regime comunista

fui a uma discoteca indescritivel, numa fabrica de material medico abandonada. nao vou sequer tentar descrever, a serio. estou a fazer figas que as fotografias mostrem.

conheci o rapaz que organizou a pillow fight em budapeste, e tambem um mega evento com bolas de sabao. (è o rapaz de casaco amarelo e verde, para terem noçao do tresloucado com que andei as voltas em budapeste)

andei a passear muito com a fred, ri-me muito, discuti muito, aprendi tanto tanto!

o resto, dirao as fotografias ( e eu tambem, se me lembrar de mais coisas a dizer)

como te escrevi, rui: nao quero acreditar na beleza de budapeste.

alias, quero sempre acreditar, mas se nao tivesse ido la, acho que ficava meio dificil.

que cidade mais bonita.

budapeste here i am.

e gosto.

muito.

pronti, attenti, via!

budapeste: aqui vou eu!

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mesmo que prodi seja vencedor, continua a assustar-me, este pais.

diz que não sabe do medo da morte do amor
diz que tem medo da morte do amor
diz que o amor é morte é medo
diz que a morte é medo é amor
diz que não sabe

Alejandra Pizarnik

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saudades

saudades

saudades

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seremos sempre consequencia das acçoes

consiencia

sequencia

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JUSTIFICAR

tornar (ou querer tornar) justo.

"se estas perdido na floresta, levanta-te"

proverbio islandes (a versao na lingua original vira, prometo)

"den som vantar pa nagut gott, vantar allorig for lange"

("quem espera por alguma coisa boa, nunca espera demasiado tempo")

proverbio sueco

ainda nem sequer escrevi sobre "il caimano", o novo filme do nanni moretti.

vao ver.

tem direito a damien rice, a nanni moretti, a filmagens de discursos do berlusconi no parlamento europeu, e, se virem o filme em italia, a ver uma catrefada de italianos encolhidos nas cadeiras ao ouvirem o que é dito no filme.

o estendal da poesia

bahhh... nao tenho tempo de postar mais!

volto depois!

prometo!:)

com fotografias das mini olimpiadas, mais brancas de neve para a ananinhas, fotografias do largo de garda, do meu pequeno almoco ao sol (o primeiro desde que estou ca) e mais e mais!:)

miscelanousssss

DIA DA POESIA! eu, torkel, david, hilmar, pedro e olcay!:)

(Eu, versao vampira!)

esta e a francesca, provavelmente a pessoa com quem mais estou, com quem mais falo, com quem mais aprendo. estas fotgrafias, tiramo las ha dois fins de semana, no dia de anos do namorado dela, o aldo. trabalho com ela, vou a ginastica com ela (sim, ando na ginastica, agora, acqua gym...e tenho a certeza que vou ter megas abdominais, que mais nao seja de tanto rir!)

o gianluca (este senhor aqui a minha esquerda, que, sim, e o senhor que diz tristejo) levou me a um lago maravilhoso mais ou menos perto de trento (a meia hora de carro, uma hora de comboio). o lago e LINDO e foi mesmo bom sentir me querida assim, so porque disse que tinha saudades do mar alguem me levar a uma especie de mar. gosto muito das pessoas com quem trabalho. e um luxo.
um anuncio da elena miro, aquela marca para gordinhas. maravilha!
num multibanco perto de minha casa ha esta maravilhosa coisa: um botao para pedir um suplumento de tempo. ainda nao fui capaz de carregar. not sure i want it!
declaracoes de amor pela rua marca sempre pontos. que delicia.

(b! b!)

esta fotografia e mesmo velha, estava na minha lista de coisas a postar ha bues. better late than never (e desculpem o ingles, e o portugues e tudo e tudo. estou no computador do hilmar, que e islandes e que, surpresa das surpresas, tem um computador islandes)