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ou a princesa baunilha versão música no coração. tem sempre direito a Alpes.
sempre tive este problema, e estou a ficar farta. talvez seja mesmo um problema que eu tenho com o mundo, uma coisa em que todo o mundo està de acordo e eu nao. e o pior é que eu acho que eu é que tenho razao. vai ser dificil a minha vida, assim. eu, contra o mundo, neste ponto. mas nao cederei enquanto nao fizer sentido, em mim. nao cederei ao consenso democtratico, a decisao da maioria, so porque sim.
é um problema que tenho, alias, frequentemente, com as pessoas que me sao mais proximas. *jesus!*, lembro-me ainda de ter chorado no ultimo jantar do ano passado, por nao saber lidar com isto. com este humor. com o facto de eu ser, tantas vezes (ou demasiadas vezes mesmo que sejam poucas), o alvo das piadas.
esta conversa toda vem de outra conversa que tive com o ross, um voluntario ingles que mora em verona e que vem a trento com alguma frequencia. ha dois dias, entre copos, perguntei porque era assim: por que raio, das 12 pessoas sentadas à mesa, eu era o alvo das piadas. ele respondeu, com aquele sentido diplomatico britanico (tao postinho por ordem!) que é porque sou este puto electrico, porque transmito esta imagem de uma pessoa a vontade consigo e com o mundo, em que se pode confiar e que confia. que é forte-forte-forte.
eu nao concorco com ross, nem com as pessoas como ele. eu nao acho que so porque uma pessoa parece forte, so porque parece capaz de resistir a qualquer ataque, se deve ataca-la. eu nao acho que so porque uma casa tem as portas escancaradas, pronta para receber toda e qualquer pessoa, se deva entrar com os sapatos sujos e dar pontapes. uma janela aberta nao é justificaçao para roubar. significa so confiança no mundo, nao é um convite ao abuso.
nem sequer quer dizer que o que se tem dentro de casa nao tenha valor, ou que nao estejamos ligado as coisas que deixamos la; so porque tenho este ar de "faça favor de entrar" nao quer (ou nao quero dizer) dizer que nao tenha os meus problemas. talvez, alias!, seja exactamente o oposto. talvez seja o tremendo medo de nao ser gostada (opsie, que portugues!), que me faz ter toda esta energia positiva que toda a gente parece associar a mim.
bah.
julgo-me demasiado.
levo as opinioes alheias demasiado a peito
perco o sentido de peito
de peito que é meu.
(mas, sim, b, miguel, isso aprendi à força de conversar convosco sobre isto: se levo os insultos -ou aquilo que seriam piadas mas que eu levo como insulto- a peito, deveria tambem levar os elogios- ou as piadas que deveriam ser levadas como elogio, segundo a logica- ao meu peito. e nao o faço.)
saber, ter a íntima convicção de que o melhor de nós,
não é nosso.
(fogo, que comments mais nem-sei-dizer-o-que-mas-sei-que-é-bom que se escrevem por aqui)
http://www.replay.cemea.it/scheda_corsi.php?lingua=it&id_corso=82
e depois Galleria di immagini, em baixo.
para mais fotografias de sportilia.
na minha natureza, segundo lavoisier:
"Me llaman la Agrado, porque sólo ho pretendido hacerle la vida agradable a los demás(...) Además de agradable, soy muy auténtica. Rasgado de ojos, 80 mil, silicona en labio, frente, pómulo, cadera y culo: el litro está a sesenta mil pesetas. Echad vosotros la cuenta, porque yo ya la he perdido... ¿Tetas? Dos. Que no soy ningún monstruo. Setenta cada una, pero esas las tengo muy amortizadas...
Me ha costado mucho ser auténtica. Pero no hay que ser tacaña con todo lo relacionado con nuestro aspecto. Porque una mujer es más auténtica cuanto más se parece a lo que ha soñado de sí misma".
todo sobre mi madre